Recalcular a Rota e Realinhar as Energias

“Só a energia do amor pode despertar o verdadeiro observador e este por sua vez, quando for despertado não mais adormecerá.”

Dan Dronacharya

Hello my dear readers and my beloved haters,

Como de costume, eu primeiramente desejo que este encontre-vos bem dispostos e com boas energias.

Bem, nós já sabemos que a energia que vibramos é a mesma que nos retorna e também já nos é sabido que onde reina o amor reina a liberdade, correto? Com base nisso, cá estou eu mais uma vez cumprindo o meu papel de espalhar a energia da sinceridade, também conhecida como energia do AMOR.

Acredito eu que a necessidade de recalcular a rota e traçar novos planos surge da percepção assertiva de que não estamos trilhando o bom caminho. Nós sempre teimamos e, olha eu já defendi muito essa linha dura de não se entregar, pode acreditar.

Isso mesmo amores este é mais um textinho sobre como proceder diante de algumas energias. A primeira coisa a fazer quando estamos numa encruzilhada é tentar perceber a situação. Portanto, pare tudo e respire! Espero ser fonte de luz na sua vida. Vem comigo. 😉

Quando o mar se revolta e fica cheio de ondas gigantes, bravas e frias, é importante parar para pensar, tentar perceber mais um pouco sobre os recursos que está sendo usado para alcançar os seus desejos. É como se fosse um chamado, sabe? Chamado este, que a mim já incomodou bastante, eu temei muitas vezes para fugir deste incomodo e para não ter confusão eu sempre optava pela anulação.

Eu não gosto de confusões, não suporto gritos e tenho pavor das agressões que isto traz, acho que é por conta das lembranças de uma outra vida que ainda insistem em aparecer. todas as vezes que as ondas não se acalmam, aparece esta necessidade de rever as atitudes e perceber como cheguei até este momento. Ter uma vida com toda esta carga negativa não é uma vida boa. Acredito que não desejamos, mas eu também sei que nos anulando, nós acabamos por permitir tudo isso. atentem se pra isso e bola pra frente, meus amores, porque bola parada não ganha campeonato né?. 🙂 🙂

Gosto de PAZ e hoje já não sou mais resistente a ela. Eu já entendi que são nas horas difíceis que devemos mudar e vibrar uma boa energia e nós geralmente vibramos na frequência oposta quando estamos numa discussão. Por, isso vale a observação, vale a pena ligar todos os alertas e não se deixar levar pela vibração negativa do momento, que pode nos tirar a vontade de vibrar numa frequência maior e melhor.

É sempre bom revalidar os valores, solidificar o que o é correto, aceitar a realidade e afastar definitivamente de perto de ti tudo aquilo que rouba-te de ti mesma. Não repita os velhos erros. Aplique a autocorreção como orienta-nos a filosofia do Yoga e deixe de lado todo o seu orgulho, aceite mais uma vez que você é um ser em construção. Tudo é vibração e movimento e saber que estamos em construção, é aceitar o agora, é respeitar este movimento vibracional em prol de um bem comum.

Entender o movimento, é entender o conjunto de coisas que trouxe-nos ao resultado de agora. Percebeu?

Se liga! Se sua vibração está ruim, MUDA A FREQUÊNCIA BABY. Porque nem o universo e nem ninguém faz nada para nos prejudicar, tudo o que acontece é por conta da vibração que emitimos, permitimos isso, sim! Consciente ou inconscientemente, mas é totalmente perceptível que nos somos permissivos e independente das palavras que são pronunciadas, o que fica no ar é a sua energia interior, aquela lá do fundinho, sabe? 😉

Isso pode ser mais perigoso do que parece, meus amores! Isto porque o mundo está cheio de vampiros energéticos que sabem ler muito bem esta energia que nós exalamos quando queremos disfarçar com palavras.

Então? Então, MUDA my beloved! Pare o barco, baixe as velas e antes de qualquer coisa, primeiro tente entender o balanço do mar, sinta qual é a energia que alimenta a situação atual e desperte em ti controle sobre ela, saiba exatamente o que irrita-te e o que acalma-te e passe de dominado a dominador da tua mente. 😉

“As energias se atraem não só pela semelhança entre elas, mas esta ATRAÇÃO que ocorre naturalmente entre os seres também pode ser o resultado do romance entre a energia passiva e energia ativa.”

Dan Dronacharya

Quando eu fiz o curso de Ética pela USP, o professor sempre dizia que “não se deve voltar atrás nem para pegar impulso. Essa frase impactou-me profundamente e fez muito sentido com tudo que eu vivia naquele momento.

Acontece, que a vida é vida que segue né gente?!? E o que fica-nos muito evidente depois, é que a nossa mente é bem traiçoeira e se a gente generalizar esta frase, assim como tudo nesta vida, ela pode nos prejudicar e muito.

Hoje, depois de anos de Yoga e bem mais terapeuta do que filosofa, 🙂 🙂 🙂 afirmo-vos que devemos voltar atrás todas as vezes que percebermos que estamos errados, afirmo-vos que voltar atrás é coisa para corajosos e inteligentes, afirmo-vos que não há valentia quando acovardamo-nos e deixamos de assumir os nossos erros, os covardes de tão burros que são bradam pra todo lado que não se arrependem, que não volta atrás. Estes seres na verdade são uns coitados que vivem com medo de se revelarem e por isso se escondem atrás de suas capas frágeis de valentões. Podem aferir! 😉

A energia que deve imperar na vida de um ser que deseja melhorar a si, é a energia do amor, ela leva-nos a aceitar, a agir com sinceridade, ensina-nos a perdoar, a entender e a acompanhar sem escravizar e sem se deixar escravizar, sim! Devemos querer ser perdoados e aceitarmos ser perdoados sem temer a dominação. Deve-se confiar somente no amor que vibra em ti, aprenda a ouvi-lo , aprenda a confiar na voz do DIVINO que em ti habita, é a única digna de confiança, ela vibra dentro de ti, lembra-te? Preste atenção nisso e vibre na sua energia. Follow me 🙂

“A Divina Consciência, básica e essencialmente uma e única, tem, inerente
em si, quatro atributos cardinais, princípios de sua modulação, modos de sua
vibração, desenvolvendo-se em, ou aparecendo como quatro aspectos e personalidades.
São eles: Luz, Força, Deleite e Conhecimento.”

Sri. Aurobindo

As circunstâncias da vida podem nos trazer muitas coisas de formas variadas, com muitos aromas e sabores. Se não estivermos atentos, poderemos perder muitos bons momentos se formos a resistentes para perceber a energia que está atuando ali. Poderemos perder várias oportunidades de crescer, de se refazer, de se energizar e principalmente de se revalidar. Por, isso, meus queridos, anotem aí a dica de uma ex-combatente, “voltem atrás, amores! Peçam desculpas, se reinventem e nunca, nunca deixem de lutar por aquilo que realmente tem importância pra ti. Um soprinho de boas energias para ti. 😉

Ommmmmmmmmmmmm!

Gratidão,

Dan Dronacharya

O Samsara ( o que é, sua formação e importância)

“A roda da Vida, vida? E o que é a vida afinal?”

Hello my dear readers,

Segundo o Budismo a roda da vida é uma sequência de nascimentos e renascimentos sustentada pela a ignorância, o desejo e o apego.

Buda ensinou que nesse mundo instável e em constante transformação nada se processa por acaso. Todas as manifestações da natureza estão sujeitas à Lei de causa e efeito, pois tudo o que existe é efeito de uma causa anterior e, por sua vez, causa de um efeito posterior; assim, todo o passado está contido no presente, determinando-o; assim, o presente resume o passado e contem em potencial todo o futuro. Desta forma, estamos sempre em face de um processo.


“O princípio desta Lei resume-se na seguinte fórmula:
Estando isto presente, isso acontece.
Do aparecimento disto, isso surge.
Estando isto ausente, isso não aparece.
Da cessação disto, isso cessa.”

(Majjhima-Nikaya, III, 32.)

A IGNÔRANCIA gera o DESEJO, a ação volitiva criando a ilusão do “EU” e “MEU” que por sua vez gera o APEGO ao vir- a-ser, alimentando a roda de sofrimento, decadência e morte.

O resultado destas ilusões causam as ações e essas causam novas ilusões, assim se mantém o eterno samsara. Acredito que é a desconexão com a realidade que faz essa roda da vida girar. Vem comigo…

A Roda da vida é formada por 12 elos e quem puxa o bonde é a ignorância. Ela é o carro chefe de tudo, todos os outros males nascem dela. A ignorância é a água que move a roda, sem ela a roda não giraria. Atenção nas palavras do mestre.

Buda disse :

  • 1- POR CAUSA DA IGNORÂNCIA (INCOMPREENSÃO DA IMPERMANÊNCIA),
  • HÁ INDIVIDUALIDADE E ILUSÃO DE UM EU – Avidya.
  • 2- ATRAVÉS DA INDIVIDUALIDADE ESTÃO CONDICIONADAS AS AÇÕES
  • VOLITIVAS OU FORMAÇÕES CÁRMICAS – Samkhara.
  • 3- ATRAVÉS DAS AÇÕES VOLITIVAS (CÁRMICAS) SURGE A CONSCIÊNCIA
  • OU CONHECIMENTO – Vijnana.
  • 4- POR CAUSA DA CONSCIÊNCIA, HÁ NOME E FORMA, ou através da consciência
  • estão condicionados os fenômenos mentais e físicos – Nama-rupa.
  • 5 POR CAUSA DO NOME E FORMA, HÁ OS SEIS SENTIDOS, ou através dos
  • fenômenos mentais e físicos (mente e corpo) estão condicionadas as seis faculdades
  • sensoriais: visão, audição, olfato, tato, paladar e a faculdade do órgão da mente –
  • Sadaytana.
  • 6- POR CAUSA DOS SEIS SENTIDOS, HÁ O CONTATO – Sparsa.
  • 7- POR CAUSA DO CONTATO, HÁ SENSAÇÃO – Vedana.
  • 8- POR CAUSA DA SENSAÇÃO, HÁ DESEJOS – Tanha.
  • 9- POR CAUSA DOS DESEJ OS, HÁ APEGO – Upadana.
  • 10- POR CAUSA DO APEGO, HÁ EXISTÊNCIA INDIVIDUAL (de um “eu”),
  • ou através do apego surge o condicionamento do processo de vir-a-ser, Bhava.
  • 11 POR CAUSA DA EXISTÊNCIA INDIVIDUAL, HÁ EXISTÊNCIA TERRENA,
  • ou através do processo de vir-a-ser surge o processo cármico (nascimento) – Jati.
  • 12 POR CAUSA DA EXISTÊNCIA TERRENA, HÁ DECADÊNCIA A MORTE,
  • ou através do renascimento ficam condicionados; a decadência, a velhice, a morte,
  • lamentações, sofrimentos, tristezas e desespero – Jaramarana.”

Desta forma se produz a origem de todo este conjunto de males. Assim ele surge, existe e continua a vida, eis o que se chama o surgir. Estes condicionamentos dão origem à consciência de um eu ilusório, não correspondendo a coisa alguma real substancial, que nem a morte destrói. Não interrompendo o processo cármico, a existência individual prolonga-se indefinidamente, eis o SAMSARA.

Pois, é amores! Assim mantemos a roda de nascimentos e renascimentos, a eterna roda de sofrimento e dor e somos tão apegados a ilusão do “EU” que continuamos a desejar essa vida. Penso que o importante é aceitarmos a realidade que todos partilhamos, colocando fim na ignorância, cessaremos o SAMSARA. Penso eu! (risos).

Eu acho que nós até podemos dar fim ao renascimento, mas pra onde iremos, depois que a água da roda acabar? Não sei, penso que não há lugar algum para ir (risos).

Calma, essa pergunta parece infantil, não é mesmo? mas não é! É ela quem desperta em nós o desejo de prosseguir e de querer entender. O desejo por segurança é o que da vida a água que move o SAMSARA, muitas vezes é preciso molhar para perceber que estar seco é muito mais confortável. 🙂

Devemos despertar e saber que não há nada seguro, não existe nada que lhe garanta nada, o poder é todo teu e está em tuas mãos, és tu quem dá as coordenadas, baby. Go on!

Por medo de assumir o comando nós nos iludimos, inventamos muitos personagens e até chegar a velhice, a decadência e a morte ficaremos entretidos com os mesmos.

Encarnamos estes personagens e com isso nos tornamos reféns de nós mesmos. Pare! Olhe ao seu redor, veja quantas coisas estão aí hoje que não estavam há alguns dias atrás? Quais os sentimentos que regem teu coração, hoje? As chateações de ontem já passaram, não é verdade? Quem estava contigo em todos os momentos da tua vida? Olhe ao teu redor , reveja os teus momentos de aflição, relembre aqueles momentos mais difíceis, aposto que será o mesmo que olhar no espelho, nos momentos mais terríveis da vida, nós só temos a nós mesmos. Existem acessos que são restritos. Ninguém tem a chave do teu sagrado.

“Certa vez disseram-me que o coração é terra que ninguém pisa, hoje sei que devo saber morrer e renascer todos os dias.”

Vou tentar clarear um pouco mais este assunto, que a mim sempre soa como musica.

Nós nascemos e de nada sabemos, correto? Mas, também é verdade que nascemos com uma carga genética, não é mesmo? E também já nos é sabido que durante a nossa primeira infância acatamos todas as informações oriundas de nossos ancestrais, assim é o inicio de todos nós, ok?

Durante toda a nossa infância acatamos sem questionamentos tudo aquilo que nossos pais nos passam, os humanos normalmente tem os pais como fonte de proteção e verdade absoluta por toda infância e assim será por muito tempo.

Com o passar dos anos, crescemos e adquirimos as nossas próprias percepções e as lapidaremos com as nossas vivências e só o fato de vivermos nos faz ignorar algumas coisas e isso gerará apego ou aversão. Formando assim as nossas opiniões, solidificando a ilusão do “EU”, alimentando a roda da vida com desejos e apegos. Vai vendo! Não desanimemos (risos).

Mesmo depois de crescidos e sermos donos das nossas próprias percepções, opiniões e decisões nós não seremos livres e nunca seremos. Carregamos a herança genética, recebemos os pesos e os júbilos da nossa ancestralidade, esta herança de informações é o que chamamos KARMA ou SINA (risos).

Penso que a nos cabe entender como funciona esse amontado de informações e só depois disso seremos capazes de romper o ciclo. A destruição da ilusão do “EU” liberta-nos.

Tente discernir um pouco do que falamos aqui, continuaremos este assunto num próximo texto.

Ou…

Querendo trocar figurinhas comigo, eu estou sempre OMMMM, envie-me um e-mail ou comente por aqui

Gratidão eu sou, OMMMMM!

Dan Dronacharya .

Harmonia entre Yoga e Budismo: Desconstruindo o Eu

“Não sou nada, nada tenho e nada sei, mas eu já pensei que sabia e que tinha. O desconstruir não é fácil, mas é gratificante.”
Dan Dronacharya.

Let’s go, meus queridos leitores!
Espero que estejam bem e com boas energias circulando por aí. Hoje, quero conversar com vocês sobre a diversidade da vida e o desafio de aceitar essa multiplicidade. Vocês já pararam para observar a riqueza que existe na diversidade do nosso Universo? E, por outro lado, já tentaram reconhecer a própria singularidade nesse vasto caos que é a existência?
Ah, eu tenho pensado bastante sobre isso. Amar é algo que parece simples, mas é muito mais desafiador do que podemos imaginar. Acho que sabemos pouco, ou quase nada, sobre a nobreza do amor verdadeiro. Amar, no fundo, é aceitar. E, convenhamos, aceitar é difícil, né? É muito mais fácil sermos mimados, desejarmos que os outros nos amem à nossa maneira. Mas será que é assim que o amor funciona?
Agora, vamos nos aprofundar mais um pouco nesse tema. Sempre defendi a diversidade e nunca acreditei na ideia de igualdade como algo rígido. Sempre achei esse conceito de “igualdade” um tanto ilusório, quase cruel. Diversidade, sim, é a chave. Hoje, resolvi escrever sobre isso. Pegue um café, respire fundo, e vamos juntos…
“O eterno é a fuga da mente que teme a realidade.”
Dan Dronacharya.
Segundo o Budismo, tudo o que existe é impermanente, e o “eu” é, na verdade, uma grande ilusão. Uau! Que conceito forte, não? Ah, gente! Esse Sidarta Gautama era um sábio mesmo. Ele entendeu a essência da vida. O que eu quero que vocês percebam é que isso vai além de uma leitura superficial. Sinta o peso dessas palavras! Não se limite a ler com os olhos, sinta com o coração, com a mente aberta. Responda a essas reflexões sem medo, e lembre-se: você está conversando consigo mesmo. Não minta para si. O próprio Buda disse que, ao compreendermos nossa verdade, seremos libertos. A sinceridade com a nossa mente é a solução para tantos dos nossos problemas. Vamos aferir isso?
“Tudo o que somos é resultado do que temos pensado (criação mental). Se um homem fala ou age com uma mente impura, o sofrimento o acompanha tão perto como a roda segue a pata do boi que puxa o carro. Se o homem fala ou age com a mente pura, a felicidade o acompanha como sua sombra inseparável.”
(Dhammapada 1-2)
Agora, pense um pouco: com que frequência você troca de pensamentos? Já reparou como nossos pensamentos mudam conforme começamos a olhar para dentro de nós mesmos? Isso acontece toda vez que compreendemos melhor algo que antes estava obscurecido. E, assim, deixamos para trás hábitos, ideias e até roupas que não nos servem mais (risos). Perceba que muitas das coisas que pensamos saber são apenas informações acumuladas. Repetimos sem questionar, sem sentir de verdade, sem apreciar o que está acontecendo à nossa volta. Tratamos a vida com superficialidade, ouvimos o outro pela metade e raramente nos entregamos de fato.
Mas amar, meus amores, é deixar tudo isso ir embora. É deixar o que nunca foi seu de verdade. Sinta isso! Compreender essas questões vai despertar em você algo mais profundo: a aceitação genuína. E, com a aceitação, vem o amor.
Quando entendemos que cada pessoa tem a sua visão de mundo, começamos a parar de reclamar que os outros não nos entendem. Ao invés disso, começamos a dizer: “Eu entendo como você vê as coisas.” E é aí que o amor começa de verdade. A gente se perdoa. Perdoa os outros. Percebemos que também erramos, que também esquecemos, e que também temos uma mente que vagueia, perdida entre desejos e medos.
Despertamos, então, a compreensão. E, com isso, nossos relacionamentos melhoram. A paz começa a reinar, devagar, mas constante. Ao deixar de lado o nosso “eu” de minutos atrás, damos espaço para que nasça um novo “eu”. E, a cada escolha, decidimos se esse novo “eu” vai ser melhor ou pior. Essa simples atitude, de permitir a mudança, é o que cessará as discussões. Sinta essas palavras! Não as leia apenas, mas absorva-as. Tudo deve ser apreciado pela mente, e descartado se não compreendido.
A observação do fluir da vida é a chave para tudo. É assim que traçamos nosso caminho, nosso dharma. E onde começamos a treinar essa observação? Na respiração. Ao observar o ir e vir do ar, começamos a entender o ritmo da vida. Agora, preste atenção nos desejos que seus sentidos lhe trazem. Veja como os sentidos nos distraem e nos encantam. E, ao mesmo tempo, perceba que é necessário ter essas experiências sensoriais para, eventualmente, desapegar-se delas. Só quando percebemos a ilusão por trás dos desejos é que podemos nos libertar. Não podemos perder aquilo que nunca consideramos verdadeiramente nosso, certo?
“O nada ser, nada possuir e nada almejar é o nirvana da mente cansada.”
Dan Dronacharya.
Nossos sentidos são importantes. Eles nos ajudam a perceber o mundo ao nosso redor. Mas deixar-se levar pelos desejos que eles despertam é se prender ao externo, é se encantar com o que é ilusório. Quando ficamos fascinados com o que vemos, ouvimos ou provamos, perdemos a conexão com o nosso interior. O discernimento é o que nos mantém no caminho, e esse discernimento só pode ser alcançado com uma mente livre de corrupções.
Afastar-se das ilusões não é uma tarefa fácil. Mas, quando percebemos que estamos começando a nos desapegar dos desejos dos sentidos, a vida se torna mais leve. Descobrimos que as respostas para as nossas perguntas já estão dentro de nós, esperando para serem encontradas. Sinta isso! OMMMM!
Por agora, é melhor deixarmos o Sol brilhar e o mantra Om penetrar em cada canto do seu ser, trazendo clareza e serenidade.
Com gratidão e luz,
Dan Dronacharya