Bem,
Tenho por hábito instintivo, profissional, prazeroso e, por hobby, o gosto de observar o comportamento humano—seja na praça, na igreja, em público ou privado, presencialmente ou online. Em um desses momentos de lazer, navegava pela internet quando me deparei com uma publicação em uma rede social. Não lembro onde a encontrei, mas do conteúdo, disso eu me lembro bem.
Observar é um prazer e, ao longo do tempo, percebi que as pessoas entram em uma corrida de 360º sem notar. Mas deixemos de lado a percepção crítica—não se deixe levar pelo meu jeito de escrever. Inteligência emocional é saber captar o conteúdo por trás das “chatices” desta autora.
O post dizia:
Os 7 NUNCAS
Nunca ouça mais os outros do que a si.
Nunca deixe que alguém, mais do que você, seja você.
Nunca siga alguém sem que você queira.
E, blá, blá… Ops! Nunca, nunca…
Se prestarmos atenção, não deveríamos NUNCA seguir os muitos NUNCAS, não é mesmo?
Chega a ser engraçado como a mente humana continua estagnada…
Você não precisa concordar, se não quiser! 😉
Por ora é melhor deixarmos o Sol brilhar…
Gratidão,
Dan
A Insanidade de Ser Verdadeiro
“Insensatez seria continuar olhando para fora.”



Liberdade ou Desconexão?
O Amor no Tempo da Geração Wolke
Quem foi que inventou essa forma libertina de curtir a vida ou melhor, quem decidiu que isso era “curtir”?
O sexo fácil e descompromissado dos dias atuais provoca-nos um misto de fascínio pela falsa liberdade e inquietação daquelas que causam loucuras. Faz-nos questionar: Será que amar é isso? Que tipo de amanhã estamos construindo?
Longe de qualquer puritanismo, é impossível ignorar a frieza com que flertes e relações sexuais são tratados hoje em dia.
Vivemos em uma era onde é completamente aceitável que um garoto não queira compromisso com garotas, enquanto meninas adotam comportamentos tradicionalmente atribuídos a meninos e vice-versa.
Esse deslocamento de papéis, embora em muitos aspectos libertador, traz também um vazio difícil de preencher.
Estamos assistindo a uma transformação social em que o conceito de “relação” parece esvaziar-se de significado. A conexão emocional dá lugar à conveniência; o romance, ao efêmero.
Não se trata apenas de uma mudança de comportamentos, mas de uma possível degradação do que chamamos de civilização.
As relações sem amor, tão comuns nesta geração “wolke”, deixam um rastro de superficialidade.
Há liberdade, sim, mas para quê? Para a desconexão? Para a solidão mascarada por noites barulhentas? É hora de refletirmos sobre o que estamos perdendo, pois talvez o maior prejuízo não esteja nos atos, mas na ausência de significado por trás deles.
Mas, por ora é melhor deixarmos o Sol entrar.
Gratidão;
Dan Dronacharya



