O Equilíbrio Delicado entre Confiança e Ingenuidade

A guerra interior: uma batalha pela essência humana

A vida não examinada não vale a pena ser vivida.

(Sócrates)

O mundo é como uma caixinha de surpresas e a vida é mesmo um verdadeiro ir e vir, tudo é vibração e movimento, tudo vai e volta, assim como as ondas do mar, portanto, espalhar amor para que isso retorne é melhor do que espalhar dores e esperar flores no retorno, entretanto manter-se na sua paz tem sido cada vez mais difícil.
Costumo dizer que quem percebe a ingenuidade de sua mente pode torná-la alvo do abuso da confiança. Maquiavel, em suas palavras, afirmou algo semelhante:
Enquanto houver quem se deixe enganar, haverá quem os engane.
Certa vez, ouvi um sábio dizer que coisas valiosas, como uma boa educação, honestidade e sabedoria, não podem ser compradas no mercado, e, por isso, há limites para o que podemos adquirir. Mas, por que estamos em um ponto em que não nos reconhecemos mais? Por que tememos ou nos envergonhamos do que somos? Há uma sensação no ar que nos alerta de que, a cada dia, estamos nos afastando do que nos completa como indivíduos. Agir dessa forma é como se fugíssemos de nossa verdadeira essência, como se sermos nós mesmos fosse vexatório.
Assim, parece que nossa essência não pode ser expressa, exaltada ou reverenciada. Isso fica evidente quando flertamos com alguém ou quando sabemos que ser verdadeiros resultaria em perdas em determinadas situações, e, para sermos aceitos, abandonamos ou “traímos” nossa essência.
A carência humana e a falta de autodescoberta nos afastam de nossa verdadeira natureza. A ausência de amor próprio se disfarça de sorrisos vazios. Quanto mais nos afastamos do que é honesto e justo para nós mesmos, mais entramos em conflito. Não há honestidade externa sem que ela exista internamente. Quem sabe amar não busca a guerra.
O mundo está em constante conflito porque alimentamos esse ciclo e porque amar continua sendo uma das tarefas mais difíceis. É mais fácil disparar mísseis e lançar granadas, é mais fácil ferir e tentar extinguir ideias diferentes do que aceitar as diferenças sem temer a perda de espaço.
A falta de amor e o medo de ficar sem um lugar na sociedade alimentam guerras, assim como a falta de compreensão dessas questões nos faz confiar demais em pessoas que não merecem tal honra, dando origem a uma guerra interior chamada ignorância e incoerência.
Platão e Buda abordaram esse tema, afirmando que a ignorância é a raiz de todo mal, acompanhada pela demência. A incoerência de pensamento nos faz ignorar nossos erros, tornamo-nos desleixados com nossa essência e perdemos a reverência.
Aqueles que são irreverentes tornam-se inconsequentes, e a confusão surge da falta de harmonia entre mente e coração. Quando estamos confusos sobre nossos valores pessoais, nos entregamos facilmente aos conceitos alheios, negligenciando nossa sabedoria interior, que é a raiz da guerra.
Toda guerra surge da ausência do ser, seja na luta entre ingenuidade e confiança, no dilema entre ser ou não ser, ou na batalha entre possuir ou deixar ir. Não é diferente das guerras que ocorrem no mundo exterior. Quem nunca ouviu a orientação das mães na infância: “Não aceite nada de estranhos” ou “não confie em quem você não conhece”? Posteriormente, fomos ensinados a não julgar as pessoas, o oposto do que aprendemos na infância.
Com o tempo, a maturidade nos mostra que a desconfiança é necessária e que a ingenuidade é o ponto de partida para construir confiança.
A dor ensina, como afirmava Buda, e a ingenuidade não pode coexistir com a confiança, pois esta última é algo que pode ser aferido, já a primeira nem sempre.
Aqueles dignos de confiança não se incomodam com a avaliação; pelo contrário, apreciam a oportunidade de serem observados e valorizados por sua integridade.
Portanto, não é razoável pedir que alguém confie cegamente em nós, pois a confiança é uma conquista solitária que carrega consigo as lembranças dolorosas da transição da ingenuidade para a dignidade.
Mas; Por ora, é melhor permitirmos que o sol brilhe.
Gratidão;
Dan Dronacharya.
Artigo da revista Meer;
https://www.meer.com/pt/76727-o-equilibrio-delicado-entre-confianca-e-ingenuidade

A Cura

“Na fase da infância, adquirimos o conhecimento de que o fogo pode nos queimar e, portanto, nos afastamos dele.”

A cura nem sempre está ao alcance de todos, no entanto, mesmo que isso seja descoberto, não deve ser visto como uma fuga. Pelo contrário, pode ser uma oportunidade para quebrar padrões e nos tornar mais cuidadosos com nossos sentimentos.

Ao longo dessa jornada, aprendemos a adotar ferramentas de autoproteção para nos resguardar daquilo que nos machucou. Essa postura pode parecer negativa para alguns, mas na verdade, é um ato de maturidade e sabedoria interior.

É importante nos perguntarmos se todas as pessoas merecem nossa atenção e devem fazer parte de nossa vida. Afinal, somos responsáveis por manter a luz divina que nos habita, acessa e segura. Portanto, afastar-se de pessoas que nos fazem mal pode trazer a paz e, aos poucos, nos permitir conviver novamente, sem nos entregarmos inteiramente a mais ninguém.

Lembre-se sempre de cuidar de si mesmo, pois isso é uma forma de se amar e buscar uma vida mais plena e saudável.

Gratidão,

Dan Dronacharya

O mundo está mais Cinestésico e Sinestésico

“A mentira nem sempre é ruim e a verdade nunca foi absoluta.”

Hello my dear Readers and my beloved Haters,

Eu acredito que se diminuirmos o ritmo dos nossos passos e desacelerarmos os pensamentos, poderemos entender a maioria dos acontecimentos da nossa vida. Perceberemos o porquê e como tudo aconteceu, Enfim iremos notar que a nossa mente é cheia de muitos contos e poucas “verdades”.

Se pararmos só um bocadinho, fecharmos os olhos e com calma respirarmos profundo, acessaremos as outras dimensões mentais com dados reveladores sobre o nosso comportamento e as informações que temos em mente. Teremos a chave de acesso nas mãos para descobrirmos qual é a nossa verdade. Tente 😉

É mais prudente avaliarmos as coisas com a mente fria, o coração quente e cheio de amor para fazermos uma boa analise, discernir o que é de fato ser honesto ou ser desonesto, saber se o que é bom, é ser desiludido ou iludido e assim vai. As autoavaliações sempre foram positivas no processo espiritual do SER. Eu atrevo-me a dizer que ela é a melhor das ferramentas para garantirmos a liberdade de apertar o FODA-SE com vontade.


Já as energias do autoengano e da autossabotagem são as piores coisas que poderemos sentir, é como a mais perversa das masmorras. Se enganar é assinar em caixa alta o atestado de fracassado durante esta vida, se entregar ao pensamento alheio e não agir é falta de reverencia o DIVINO que nos habita. Ah! para mim esta é a pior das prisões. OMMMM.

Sinta a vida! Nada vale mais do que vibrar numa boa energia e assim se tem a certeza de que quem saiu da nossa vida deveria mesmo partir e quem ficou é porque aceita-te como tu és, está na tua sintonia e quer ficar. Tente perceber que a energia que emanas é a que retorna a ti, pensa! Se vibrando uma boa energia a gente passa por coisas desagradáveis, imaginem, se a gente resolvesse espalhar mais coisas ruins do que boas, né? A probabilidade das coisas piorarem aumentariam, concordam? É inteligente conceber isso. 😉

Todo o tipo de energia flui no ambiente onde o corpo mental estiver e todos os seres capazes de ler energias, seguem esse movimento percebem com uma clareza irritante todo o campo energético, eles sabem se nós realmente estamos ali de corpo, mente e alma ou se estamos só fisicamente :). Dá pra ver a cor, a intensidade e as carências da alma de qualquer um descuidado. Se liga!

As nossas energias vão além do que fazemos ou falamos. Por isso energeticamente falando, não adianta nada a gente fazer algo só para ficar bonito na foto, tipo fingir que gosta de ajudar ou se armar em simples. No campo das energias essa ação de fingir, é pior do que a de não fazer nada. Mais vale a inércia do que a impulsividade. Mas vocês já entenderam como funciona o baralhado do gato, né? Se não, podemos continuar a conversa depois.

Já agora eu gostava de chamar-vos a uma observação, vamos apurar a energia do sentir.
follow-me my beloved. 😉

Geralmente a mentira está do lado dos ditos “bons”, Sim! Normalmente as pessoas boas mentem para proteger ou poupar aqueles que amam, eu sei que nos é difícil perceber se a atitude de poupar ou de proteger é mesmo positiva. Entretanto, a reflexão é valida!
As vezes somos duros demais com as pessoas, nos armamos em justos e moralistas e agimos com rudez, machucando as pessoas, propiciando um ambiente favorável para mentiras e isso causa muitos danos. Se conseguirmos nos conectar com a inteligência que nos habita perceberemos facilmente que muitas vezes a gente acaba expecta muito e reagimos mal quando o outro nos deixa frustrado, “forçamos” o outro a mentir.

Você reage bem quando é decepcionado? Se sente a vontade para falar sobre os teus desconfortos? Somos frágeis e por isso alimentamos este mau hábito, gostamos de ser acolhidos mas acolhemos muito pouco ou quase nada, né?

Já os vampiros energéticos ou os ditos como “pessoas ruins” adoram falar a verdade, fazem isso para machucar, para ofender e para destruir. Eles sentem prazer com a dor do outro e a verdade muita das vezes machuca.

Os vampiros se divertem com o sofrimento e, então eles se aproximam das pessoas, ganham a confiança delas e depois as destroem, revelando aquilo que elas conseguiram colher através da confiança.

Look at me…

Reza a lenda que Deus criou o mundo e todas as coisas que nele há. Ele criou o homem e sucessivamente fez a mulher. Quando finalmente ele deu por “terminada” a sua obra, ele deixou-os no paraíso com a ordem expressa de que não comessem o fruto da árvore do conhecimento, pois isso os abriria os olhos para tudo e se isso acontecesse seria o fim da paz do homem.

Deus é bom o tempo todo e pode ter querido poupar ou proteger a sua recém criatura frágil e inocente, por isso os proibiu sem explicar o porquê da proibição. Veio a serpente que é conhecida como um ser asqueroso e mal, daqueles que se divertem com o sofrimento dos outros, ela esperou o melhor momento para abordar a Eva e ofereceu-lhe o tal fruto da árvore do conhecimento, a Eva partilhou com o Adão (marido) e desde, então foi retirada a venda que lhes cobria os olhos e a humanidade foi expulsa do ÉDEN.

É, lamentável mas o conhecimento, o apreciar do saber ainda é algo negativo para muitas pessoas e essas acabam por negligenciar os muitos aspectos do Cosmos, elas ferem as pessoas em nome de uma verdade que nunca existiu, que só eles viram, humilham e maltratam, bradando os seus “valores”.

Penso que devemos nos ater nas intenções, saber ouvir um pouco mais e tentar entender o porquê de estar a vivenciar este momento, acho que podemos sentir o ambiente e saber que nem tudo é como parece ser. Talvez para facilitar o nosso caminho de volta ao paraíso ou para fazer daqui um pequeno paraíso, poderíamos sentir mais do que ouvir. Ah, galera! Apreciem a vida, afinal o mundo pode estar numa fase mais cinestésica ou sinestésica agora (risos).

Gratidão por este momento, Ommmm!

Dan Dronacharya