Dia dos Namorados e a lenda de São Valentim

Doces primaveras meus amores,

Vocês sabem a história do dia dos namorados? Dizem que a igreja católica não considera a data. . .

Bem,

Reza a lenda que o mundo celebra o amor neste data porque no dia 14 de fevereiro do ano 200 depois da era comum, um bispo da igreja católica chamado Valentim ousou desobedecer o imperador de Roma que tinha ordenado o fim de casamentos naquela altura porque precisava montar um exercito forte.
O bispo Valentim clandestinamente continuou celebrando os casamentos e, por isso ele foi condenado a morte.
Dizem que após a sua condenação e durante o seu trajeto para a carceragem foi coberto de flores pelos anônimos que se beneficiaram do seu ato de desobediência e contam também que enquanto esperava pela execução da sentença na prisão este mesmo bispo se apaixonou pela irmã do carcereiro que deixou de ficar cega por amor a ele. Vai vendo!

Pois,

Reza a lenda atual que é este o conto por traz da data romântica que derretem os corações apaixonados. Poças, isso poderia ser cômico se não fosse trágico, não é mesmo?

A história relata que nesta altura os rapazes queriam se casar para não serem soldados e não porque estavam enamorados por alguém, eles queriam ficar livres e casados não precisariam ir para a guerra, isso não tem nada a ver com amor, tem?

E, esse pobre bispo, além de ter desonrado a batina que vestia, teve a cabeça decapitada neste mesmo dia, gente, acho que a gente não deveríamos comemorar isso e muito menos chamar de amor, eu hein!

Espera, aí! Vamos recomeçar. . .

Está estória pode ser de valentia, heroísmo e bravura, tem cabeça decapitada, pessoas casando por interesse, desonra e guerra, mas eu não há amor. Eu não entendi a razão de se comemorar porque comemoramos o amor nesta data? Isso é horrível, doentio e insano e não tem nada a ver com amor, isso mais parece com uma brincadeira de mal gosto, não é mesmo?

Por que será que fomentamos essa famigerada crença de que devemos sofrer e matar por amor?

Por amor não se morre, se vive

Eu sinceramente acho que estamos inconsciente e com isso toda humanidade está cada vez mais doente e, é claro que vivemos imersos numa lenda.

O amor é a doçura do sentimentos, não prende e nem se deixa prender, não sofre e não faz sofrer, não existe guerra e nem morte no amor, isso só acontece quando ele se ausenta.
Pense sobre isso!

Por ora deixemos o Sol brilhar mesmo que seja inverno.

Gratidão,

Dan Dronacharya




Exercício de Respiração Consciente para Nutrir a Alma


Oi, 

Como vão as coisas desse lado? Está semana as flores dos lírios do meu jardim abriram, hoje o dia amanheceu cheio de neblina e neste exato momento está a chover. 
 
Dizem que falar sobre o tempo é coisa de gente que não tem o que falar, mas que quer conversar e também dizem que vestir calcinha preta no dia do casamento da azar pra quem vai casar, será? 😉 
 
Muitas estórias, não é mesmo? Os nossos dias estão sempre cheios de distração e na mesma toada estão cada vez mais desprovidos de emoção. 
 
Sinto e lamento que o mesmo automatismo da respiração tenha invadido os lares e destruído muitas relações. 
Nota-se que muitas vezes nós obedecemos as regras como quem apenas inspira e expira mecanicamente sem consciência alguma. 
 
Reza a lenda que a nossa respiração é como o desejo de comer, e em parte é verdade, mas o nosso sistema respiratório está um pouco acima dessa observação rasa. 
 
Conscientizar-se de sua respiração é conhecer a si mesmo. 
Pois, bem existe um conto budista que diz que devemos contar até nos acalmarmos e se observarmos bem, notaremos que enquanto estivemos contando a nossa respiração também mudou o ritmo. 
 
Existe um sincronismo maravilhoso entre a respiração e a paz mental, na verdade a respiração consciente é o caminho para a senda da meditação, que é o objetivo fim do Yoga . 
 
Conscientizar-se da própria existência é deixar de ser madeira na torrente, é não permitir estar sem sentir, é não obedecer sem o entender e não seguir quando não se sabe onde quer ir. Empaca -se, emburra- se e não sai do lugar sem ter a certeza de que pode ser melhor.

Um ser consciente e, portanto, um Yogi não faz nada sem discernir e somos hábeis em perder, não nos importamos com o caminhar do outro, sabemos que cada um segue uma estrada embora todas elas levem ao mesmo destino. 
 
Não impomos regras, sabemos que a vida é uma bênção e não se regularizam as bênçãos. 
Não olhamos para aquilo que não nos pertence, somos conhecedores dos nossos vícios e virtude. 

Portanto, desconhecemos totalmente as lendas de desamor e gostamos de falar sobre o clima e sobre o tempo, sobre dor e as flores e sobre saber ser e estar na presença divina do outro. 
 
Mas, 
 
Como posso respirar para me acalmar deve ser a perguntar de um milhão de dólares, correto? 
Quando precisar resfriar sem pirar, respire assim: 

Esvazie o seu pulmão, retire todo e qualquer resquício da última respiração, depois siga a sequencia abaixo: 
 
– INSPIRE e conte 1, 2, 3, 4, enquanto puxa o ar . 
– SEGURE O AR e repita a contagem 1, 2, 3, 4. 
– EXPIRE DEVAGAR e conte 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, enquanto expulsa o ar.
– FIQUE SEM AR e conte 1, 2, 3, 4 e repita o exercício se achar necessário.

 
Fique a vontade, liberte o seu espirito, permaneça o tempo necessário para completar cada fase do exercício, permitindo que sua respiração se estabilize, a sua mente se acalme e todo o seu ser goze paz.  

Se ficarmos com pressa, perderemos o essencial da vida, ou seja, a nossa própria vida. Talvez se pensarmos mais sobre como desenvolver e melhorar o amor próprio, poderíamos ser mais amor com todos, não? 
 
Relaxe, solte os seus músculos e não se preocupe com um tempo definido; o objetivo é restabelecer a razão, recuperar a conexão com seu interior, blindar energeticamente o seu ser e não permitir que ninguém leve a sua paz.

Lembre-se de que o arrependimento de se perder de si pode ser mais doloroso do que qualquer desconforto físico. Portanto, pratique com paciência e foco e amor.
 

 
Permita que o Sol brilhe, mesmo que seja inverno… 
 
 
Com amor e gratidão, 
Dan Dronacharya 

O Frenesi da Existência

” I’m not as WHITE, as I look.”
( “EU NÃO SOU TÃO BRANCO, COMO PAREÇO.”)

Não?
Não concorda ou não aceita? Qual é a sua cor? Todos os seres têm importância, não é mesmo?

Olá amores,

Reza a lenda que a sociedade atual busca melhorar os passos que por ventura falharam no passado, será?

Bem,

Eu estava ali numa galáxia próxima a me divertir com as estrelinhas novatas da escola de magia, mas decidi dar um pulinho aqui para bater um papo sobre a moda atual.
O que é isso?

Estamos desfilando por aí, orgulhosos da nossa irreverência? Espera aí! Mesmo ciente das guerras fúteis da sociedade, achar bonito exibir a minha irreverência é demais até para uma bruxa como eu.

Pessoal,

Há aqueles que escapam dessa mentalidade dualista, parada no tempo, que enxerga tudo em preto e branco.
A diversidade de tons de pele é imensa – branca, amarela, avermelhada como a minha, rosa, preta, ou com pintinhas. Todos podem ver isso.

Agora, pensem comigo, se você hesita em aceitar sua cor, que é algo visível para todos, imagine o que pode estar ocorrendo com a sua essência Divina.

Peço desculpas, mas que camiseta mais estranha, né?

Por que devo dizer que não sou branca ou melhor rosadinha, quase vermelha? Por que devo me acanhar?
Eu acredito que devamos nos envergonhar de nossas más atitudes pessoais, e nem morta eu usaria uma camiseta desta, você usaria?

Você já viu alguém usando uma camiseta com outros dizeres, por exemplo: “Não sou tão amarelo quanto pareço”, “Não sou tão vermelho” ou “tão preto”, já viu? Eu nunca vi.

Sinceramente meus amores,

Acho que alimentar a guerra só vai trazer mais dor. Sugiro que a gente pare com essa conversa que só enfurece, enrijece e nos faz mal.

Vamos baixar as armas e, em vez de brigar, conviver em harmonia.
Tudo bem, você pode dizer que é utopia, mas pensa aí, você é como é.
Fugir disso é se perder nas teias de MAYA (ilusão).

Por enquanto deixemos o Sol entrar e brilhar…

Que o pranava Om esteja presente nos nossos corações e mentes.

Gratidão,
Dan Dronacharya