CONVERSAS DE ESPLANADAS

Você acha que os homens são agressores? E se eu te dissesse que, às vezes, o pior machista também menstrua? E não — isso não é sobre catchup na cueca

“Delicinhas” de hoje, gente… Hoje, enquanto eu tomava meu café sem açúcar na cafetaria da aldeia, não pude deixar de ouvir a conversa da mesa ao lado — bem, o resto todos sabem. (risos)

Fiquei a pensar…

Houve um tempo em que a qualidade do trabalho de alguém era vista e apreciada porque o trabalhador executava bem as tarefas. Simples assim. O padeiro fazia um pão que abraçava o estômago, o marceneiro entregava uma cadeira que não balançava, a costureira deixava o vestido com o caimento de um elogio.

Hoje? Parece que você precisa embalar o pão com storytelling, gravar a cadeira dançando no Reels e convencer o cliente de que o vestido representa um “lifestyle aspiracional com propósito”.

Não que seja ruim — isto é péssimo mesmo, honey. Há, sim, é outro tempo. Mas, às vezes, dá saudade daquele silêncio entre o fazer e o ser visto. Quando o bom trabalho falava por si, e a vaidade não gritava por cima dele. Naquele tempo, tínhamos o dia da família na empresa. Zelava-se pelo bem-estar e pela integridade familiar de seus funcionários, parceiros e colaboradores.

Nenhum trabalhador era forçado a abandonar a esposa e os filhos para passear com os colegas de serviço. Aliás, não há, na história da civilização humana, uma época em que tenhamos feito tal absurdo — simplesmente porque foi sendo família que chegamos até aqui.

Emburrecemos, sim! Confundimos retroceder com regredir, evolução com progresso, e ainda vivemos iludidos, achando que a desilusão é negativa. Achamos que voltar atrás é coisa de frouxo e que trouxa é quem foi traído, não o traidor. Desde sempre, a miséria que habita nas entranhas do ser humano nos fez crucificar os salvadores e, com as mesmas vestes, idolatrar os malfeitores.

Vivemos de maneira desordenada e desenfreada, como uma carroça sem cocheiro na ribanceira, onde todo relacionamento se torna tóxico e as regras têm gosto de repressão. Socialização é obrigatória — e sem família, ok? A diversão está garantida: festa, dormitório, bebidas à vontade e as colegas de trabalho para dormir consigo. Não te preocupes! A festa continua amanhã. Deixe que sua esposa leve as crianças para a igreja, que mal tem? Um homem trabalhador merece se divertir, não é?

Claro! Quem não tem direito a isso é a esposa apaixonada, submissa e permissiva, a mãe ocupada com os filhos, com os afazeres da casa e da sua carreira. Não, a mulher não tem direito a mais nada.

O machismo venceu! Sim, então — não sabes? O feminismo 2.0 deu as mãos ao comunismo e, juntos, construíram a sociedade unida contra aquelas que menstruam.

É assim: as mulheres se masculinizaram e os homens se afeminaram. Sim, é verdade! Essas feministas — ou “feminases” — conseguem ser mais cruéis com as mulheres do que os homens agressores que dizem combater. Elas possuem a vantagem de também menstruarem. E uma mulher vê a outra como rival — longe, muito longe de vê-la como ameaça. Não!

Assim, essas feministas 2.0 conseguiram manipular muitas mulheres abaladas psicologicamente e cunharam os termos: “mulheres fracas”, “homens agressores”. Vem para o nosso time que nós protegemos as fragilizadas. Incentivaremos a bissexualidade e introduziremos a fantasia machista de ter duas mulheres na cama. Convenceram-nas de que transar é bom para o homem e que a mulher não gostava.

Quem nunca ouviu dizer que “quem gosta de homem é gay, mulher gosta é de dinheiro”? Machista, né? Bobinha — mas toda gente cai feito pato no prato. Fala sério! Quer falar de unanimidade entre mulheres? Então saiba que nós, todas — ou sua grande maioria — gostamos de chocolate. Esse sim! Satisfaz até quando está derretido dentro da embalagem.

Pessoas a gente ama. Quer um conselho? Acho que quem pensa diferente ainda não entendeu nada de mulher.

Beijos com aroma de café,
Dan Dronacharya

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A Insanidade de Ser Verdadeiro

“Insensatez seria continuar olhando para fora.” 

A pessoa certa existe? É VOCÊ? 

Hahahahaha, gargalhou a bruxa…. Aí, eu fico com preguiça quando ouço alguém dizendo que está procurando a pessoa certa.
Fala sério, conversa comigo aqui, estamos no século XXI, certo? 
Peço desculpas, ando desligada, por instantes, eu poderia jurar que estávamos entre os séculos XVIII ou IX 
Será que o mundo tem “comido bola” (falhado)? Expressão muito usada por editor maluco que conheci.  
Vamos facilitar os cálculos, suponhamos que o mundo tenha falhado. Falhado com o quê? Com a verdade? Qual delas? Com a coerência? Ou com a própria noção de realidade, onde se preza mais a performance do que a substância? 
Não estamos valorizando demasiadamente a superficialidade, as falsas promessas de pertencimento? 
Será que não é a nossa visão de mundo que esta enviesada estamos “comendo bola” naquilo que é elementar na formação do ser consciente? 
O mundo não julga, não age e nada faz, ele apenas reverbera suas ações e expressões. 
Talvez, só talvez seja bom cogitar as nossas falhas num sentido mais amplo da palavra, assim sendo, é cogitando as nossas certezas, que perceberemos os próprios erros é harmonizar-se com o todo. 
Portanto, se o mundo é aquilo que sua essência alcança, é provável que não seja ele que tenha errado/faltado na ordem das coisas, espera! Só mais uma talvez…. É, que talvez esse negócio de culpar o mundo/Universo seja só uma desculpa desonesta que damos a nós e ao mundo, não é mesmo? 
Calma, não precisa saber a fórmula que gira a roda da Rebimboca da parafuseta, nem saber a quantia exata de estrelas no céu e muito menos desenhar a fórmula do pensamento humano, nem de longe, a intenção desta provocação filosófica é sobre honestidade intelectual e a energia que espalha e como a normalizamos 
A verdade é que; 
“A sagacidade da mente que percebe o que esta além do que é visível é algo surreal. O maravilhoso poder de vislumbrar o que é até então impossível para os olhos da normalidade é de fato coisa para poucos. Geralmente, são denominamos loucos.” 
É, importante percebe que somos aquilo que espalhamos e não o que acumulamos, assim sendo a fórmula se torna fácil. 
A probabilidade de receber coisas boas aumentam quando eu espalho uma boa energia, ela diminui o meu sucesso e o meu acesso quando eu espalhar uma boa energia. De novo, isso é sobre honestidade intelectual. 
Não é preciso andar por estradas que que desalinham connosco, ninguém é obrigado a dançar a dança do momento. De fato a desonestidade realmente tem se tornado normal, mas, será que precisamos aceitar e espalhar a mesma energia? 
Qual seria a probabilidade de as coisas melhorarem se espalhamos a mesma energia que discordamos? A matemática é linda e junto com a logica, fica ainda mais exuberante. 
Espalhar uma energia positiva, de forma autêntica e educada só afastara de nós aquelas pessoas que não precisamos por perto. 
Aceitar a nossa energia e vibrá-la verdadeiramente fará com que mais energias semelhantes e pode ser que ninguém se aproxime, mas não podemos nos ausentar de nós mesmos. 
Não se chateie se te rotularem como o louco, porque a sociedade, na sua maioria prefere a ilusão confortável da “normalidade” à verdadeira busca pelo sentido. É loucura ousar falar diferente do comum, do aceitável o do sociável. Mais um comodismo travestido de bem-sucedido. Não? 
E quem foi que disse que ser normal é o ideal? 
“A normalidade é na maioria das vezes uma prisão confortável, um desconforto disfarçado de liberdade.” 
Quem nunca foi chamado de louco ou de desconectado quando enfim teve coragem de expressar o próprio pensamento? 
Quem nunca se sentiu ridicularizado porque não acompanhava as idiotices do comum? 
Eu já, já fui chamada de louca, de insensata e de todos os outros sinónimos e derivados da loucura; e também já dei muito importância nisto. 
Hoje vejo com uma clareza irritante COISAS e FATOS que eu não imaginava ser possível aferir. Agora sei que erro maior seria nunca ter olhado para além do óbvio. 
Errado, equivocado, inadequado e irreverente seria continuar vivendo e vibrando uma energia alheia, reprimida, dentro de uma casa que não era minha e tolhida do direito de questionar o que existe fora do  
Existe um preço não monetário a se pagar … E, se o preço da liberdade de expressão for a solidão dos “loucos”, então que assim seja. Melhor ser louca e verdadeira do que normal e vazia.  
A dor de não ter aqueles que amamos por perto é acalentada pela dignidade de ser inteiramente verdadeira na presença deles. 
Ha, ha, ha… 
Se uma segunda chance eu tivesse, eu já não erraria com isso outra vez. 
Eu jamais cometeria a insensatez de não me amar, de me achar inadequada ou fora do padrão 
Eu não percorreria outros céus se não o meu, eu me dignificaria, eu não enganaria, nem aos outros e nem a mim, eu jamais fingiria ser alguém diferente só pra agradar quem rejeitou a minha essência 
 Ah, se eu tivesse o poder de voltar e ser eu na minha atual versão, e encontrasse quem me amasse, assim, totalmente desnuda, acho que a morte não me alcançaria porque eu saberia que o sentimento de verdade seria… 
Mas, por ora, é melhor deixarmos o Sol brilhar… 
Gratidão;

Dan Dronacharya

Escritora/ professora de Yoga/ estudante da Consciência humana